Jogadores do Guarani ameaçam não entrar em campo.

     A troca na diretoria executiva do Guarani, cujos associados destituíram o presidente Leonel Martins de Oliveira na noite desta segunda-feira, motivou os jogadores do clube a procurarem o Sindicato dos Atletas e entrarem oficialmente em greve por conta dos quatro meses de salários atrasados.

O representante dos atletas foi o atacante Fabinho, que expôs as dificuldades financeiras pelas quais passa o grupo, sem receber salários há quatro meses, assim como funcionários e fornecedores. A posição dos atletas é receber o pagamento ou pelo menos uma previsão do pagamento até sexta-feira, véspera do duelo diante do Goiás.

Mesmo sem garantias de permanência na Série B do Campeonato Brasileiro, os jogadores pretendem pressionar Antônio Sagulla, que assume a presidência do clube de forma interina já cheio de problemas para resolver.

"Nós não viemos aqui hoje para falar mal de diretoria ou de ninguém. Sabemos que teve uma assembleia e que o presidente foi embora, mas para a gente ninguém deu solução nenhuma. O que a gente quer, eu digo falando por todo mundo, é que alguém nos traga uma solução", afirmou Fabinho, em entrevista coletiva convocada pelos atletas na tarde desta terça-feira.

Ele disse que os jogadores vão continuar a treinar, mas não garantem entrar em campo às 17h (de Brasília) do próximo sábado se não houver a movimentação de algum empresário ou diretor do clube.
"Esperamos que nossa situação seja resolvida o mais rápido possível. Estamos aguardando que alguém nos traga uma solução pagando nossos salários, porque não dá mais para esperar, estamos passando por dificuldades sérias. Esse grupo fez e está fazendo de tudo para que o Guarani permaneça na Série B e se depender de nós, o Guarani não vai cair". - finalizou.



Gazeta Esportiva

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